O início da aula deu-se com a apresentação pelo professor Luiz Fernando do site feito pela doutoranda Flávia. O objetivo desse site é a divulgação do 3º Encontro de Editores de Revistas Acadêmicas a ser realizado nos dias 14 e 15 de maio em Maceió-AL, cujo acesso pode ser feito através do Site: http://encontrodeeditores.wix.com/encontrodeeditores.
Definição de hipertexto
E essencial incluir aqui uma definição cabível de hipertexto. De acordo com Gomes (2011) "os hipertextos são textos digitais conectados por meio de links". A própria web possui uma estrutura hipertextual por comportar páginas e sites com possíveis interligações. Assim podemos dizer que a web pode caracterizar hipertexto aberto, devido a interconexão possibilitada no ciberespaço e/ou hipertexto descentralizado, por não haver hierarquia, ou seja, não há uma sede.
Quanto à caracterização dos hipertextos, estes podem ser:
- Abertos- quando existem links interligando textos, imagens, vídeos etc, como o que ocorre na web. Por vezes esse conceito é expandido, como no caso de textos produzidos colaborativamente.
- Fechados- quando existem essas interligações, porém dentro de uma mesma unidade de armazenamento, sem fazer uso dos servidores, diferentemente do que ocorre com hipertextos abertos.
Estrutura e Flexibilidade de navegação do hipertexto
Os hipertextos dividem-se em quatro tipos: Sequencial ou linear, hierárquico, reticulado e em rede.
O modelo sequencial ou linear sugere prioritariamente uma leitura linear, caso contrário a compreensão seria afetada.
No modelo hierárquico o leitor inevitavelmente percorre um caminho em que deve-se acessar o primeiro e principal nível para poder ter acesso a outros níveis de acordo com uma sequência lógica proposta pelo sistema hipertextual.
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Esquema de hipertexto hierárquico |
O modelo reticulado propões uma maior liberdade de acesso, mas sem integrar todos os documentos.
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Esquema de hipertexto reticulado |
Obs.: As figuras utilizadas estão em Gomes (2011), texto estudado nessa aula.
O modelo em rede difere consideravelmente dos demais por ser descentralizado, ou seja, não há uma ordem pré-estabelecida de navegação.
Em suma, nesse encontro pudemos estudar mais detalhadamente as nuances que podem ocorrer entre a produção e recepção dos hipertextos, o que me faz relacionar à construção de sentidos dos textos convencionais, onde se mantém como foco a relação autor-texto-leitor. A partir dessa noção podemos ir mais além, no sentido de reconhecer o hipertexto a partir de uma noção interacional de língua tendo o sujeito como construtor social, como defende Ingedore Kock (concepção discutida no texto da aula anterior "A textualidade do hipertexto").
Referência:
GOMES, Luiz Fernando. Hipertexto no Cotidiano Escolar, Série Trabalhando Com. São Paulo, Cortez Editora, 2011. pp.48-52.
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